Pétala a pétala,
a flor morria.
Leves, leves flutuavam,
ruflavam tristes, sozinhas,
as pétalas que alcançaram seu tempo.
Temerosas,
viram o céu que se afastava,
viram o chão que as esperava;
silenciosas e invejosas
das outras pétalas
que brotavam, ainda,
lá no alto.
Melancólicas, as pétalas
quedavam-se no chão,
espalhadas, feridas;
amorfas, vazias,
abatidas pela solidão.
Lial, William. O Mundo de Vidro. Fortaleza: Imprece, 2005.
Imagem: Martin Johnson Heade, Three Red Roses in a Metal Vase on Gold Velvet, 1883-00.
Tudo nessa vida tem seu ciclo.Homens rudes ou flores delicadas, tudo nasce, vive e um dia vai ao chão, desfalece e inicia-se um novo ciclo.
ResponderExcluirBela poesia, suave como a despedida da flor...
Beijo grande,
Lua.
eu adoro ler contos e poesias. Choro diante de um conto ou uma poesia que realmente me emocione. Li suas poesias. São lindas!!!!!!!!!!
ResponderExcluirObrigado, Ana Valéria:
ResponderExcluirÉ bom que ainda existam pessoas que se emocinem com poesia. Pena que não posso ver seu blog, seu perfil está desativado e não abre.
Um beijo!
Muito!!! bommmmmmmmm
ResponderExcluirObrigado, Aline!
ResponderExcluirWill, que delicadeza... que beleza!
ResponderExcluirObrigado, Arlene! É bom sentir o poema.
ResponderExcluirAh, Renata (Lua), só agora percebi que meu comentário ao seu comentário nunca apareceu aqui. Inacreditável, rs.
ResponderExcluirMas seu comentário já é uma poesia.
Um beijo, menina!