02/03/2010

março 02, 2010
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A cada batida do relógio
uma folha cai,
uma vida vai
sem se despedir.

Entre cada segundo
de um tic-tac
uma verdade morre,
uma mentira nasce.

E o mundo segue seu curso,
desviado, há muito,
entre os segundo do relógio.




Poema extraído do meu livro O mundo de vidro, publicado em 2005.
Imagem: Salvador Dali, Soft Wach, 1954.

11 comentários :

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O tempo é responsável pelo que vai, pelo que vem... e o rio segue calmamente seu percurso.

    Beejo, e gosto muito estar aqui!

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  3. Adorei o poema realista/pessimesta, tão bem engrenado/engendrado com o tempo marcado.

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  4. As verdades que vão e voltam com o tempo...Dei a elas o nome de : MOMENTO

    Gosto muito de ler-te!

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  5. Parabéns pelo texto escolhido [A Fuga] a ser encenado pelo Teatro para Alguém[ no Cronópios] Abraços sylvia

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  6. "A fuga" foi o rexto escolhido pelo Teatro para Alguém Parabéns mais uma vez , William Abraços sulvia

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  7. Menina de Essência e Palavras, obrigado por estar aqui. Um beijo!

    Angela, obrigado!

    Marcos, é isso!

    Angélica, obrigado por sempre estar por aqui me lendo.

    Their Fair, que bom que gostou. Seja bem vinda!

    Sylvia, mais uma vez, obrigado, menina.

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  8. "A cada segundo" não é só um belo poema , mas também a fala de uma alma sensível! Sou sua admiradora! syl

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  9. PARABÈNS pela encenac'ao de seu texto no Teatro p Alg[uem !!! N'ao assisti , mas quem viu adorou! Abra;os sylvia

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