09/04/2009

abril 09, 2009
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Existe um homem que, atualmente, é o maior astro da comédia negra, por vezes pastelão, da atualidade. Não me refiro a nenhum dos astros da comédia de Hollywood, não, me refiro a alguém mais “engraçado”, me refiro ao monumental Primeiro Ministro da Itália, Silvio Berlusconi, o mestre do “que-que-é-esse-cara fez-agora?!”.

As últimas do primeiro ministro italiano são o bastante para se ter uma idéia de o quanto ele é “divertido”: vai ao encontro do G20, e ao chegar ao recinto, onde o esperava a primeira ministra alemã – simpática e empática como um maracujá em fim de feira – e como um verdadeiro cavalheiro, sai do seu carro falando ao celular, dá a volta por trás do veículo e se dirige a um lugar mais afastado para não ser interrompido na sua conversa “em boa hora”, deixando a ministra a sua espera e demorando mais de vinte minutos para desligar o telefone e, finalmente, vir ao encontro dos outros governantes. Claro, Angela Merkel já não o esperava mais, depois de vinte minutos ela desistiu – paciência tem limites, principalmente para ela e seus “costumeiros sorrisos”.

Depois desse dia ocorreu a tragédia na cidade Áquila, no interior da Itália – até a última notícia já haviam morrido mais de 270 pessoas, e tantas outras estavam desabrigadas. Emocionados pelo ocorrido, trinta e cinco países ofereceram ajuda aos italianos, mas Berlusconi recusou: Não preciso de ajuda, temos dinheiro o bastante para sanar esse problema, disse ele ao mundo, e logo depois aceitou a ajuda dos Estados Unidos: Eles podem nos ajudar mais, teria justificado o primeiro ministro dos desabrigados. Recusou a ajuda de seus parceiros da Europa e aceitou dos americanos; é mesmo um “grande diplomata”. Foi um belo esforço para se afastar e se tornar mal quisto pelos seus colegas europeus. Que gênio!

Mas ele não parou por aí, poucos dias depois do primeiro dia de terremotos e da grande tragédia, o grande ministro vai à TV e diz que os desabrigados estão bem, estão bem instalados, têm tudo o que precisam e que estão vivendo como em um “acampamento de férias”. Sensível, muito sensível. Realmente perder tudo, ter membros da família mortos sob escombros de prédios e casas caídas, outros parentes desaparecidos, ter perdido sua casa e tudo o que construiu, e depois passar a morar em barracas, sabendo que as cidades só poderão estar reconstruídas, segundo a defesa civil, por volta de três anos à frente, é realmente passar a viver num acampamento de férias, claro!

Contudo ele se defendeu depois, disse que só queria deixar as vítimas mais animadas. Tenho certeza que ele conseguiu, por isso peço a todos que, por favor, levantem-se e deem uma salva de palmas para Berlusconi, o ministro do ano no planeta. E olha que ainda temos oito meses pela frente.



Imagem: Estátua em Áquila.

2 comentários :

  1. Olá, William.

    Eu também concordo que presidentes como Moralez são ridículos. No entanto, acho que só existem tais figuras devido as condições atuais do mundo.

    Figuras como ele e Chavez só surgem devido a constante exploração a que os povos, como os sulamericanos e africanos, vêm sofrido pela grandes nações. O povo quer alternativas para que seus países emerjam como fortes.
    Daí que demagogos como nossos amigos conseguem assumir um papel de destaques com suas infantilidades.

    Abraços
    .

    http://solucomental.blogspot.com
    http://ladobdiscotrash.blogspot.com

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  2. hahahahahaha Este ministro da Itália é uma topeira msm!!Pra vc ver que não é só nas Américas que existem os políticos paspalhões!!!

    Bjussssssss

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