Existe um homem que, atualmente, é o maior astro da comédia negra, por vezes pastelão, da atualidade. Não me refiro a nenhum dos astros da comédia de Hollywood, não, me refiro a alguém mais “engraçado”, me refiro ao monumental Primeiro Ministro da Itália, Silvio Berlusconi, o mestre do “que-que-é-esse-cara fez-agora?!”.
As últimas do primeiro ministro italiano são o bastante para se ter uma idéia de o quanto ele é “divertido”: vai ao encontro do G20, e ao chegar ao recinto, onde o esperava a primeira ministra alemã – simpática e empática como um maracujá em fim de feira – e como um verdadeiro cavalheiro, sai do seu carro falando ao celular, dá a volta por trás do veículo e se dirige a um lugar mais afastado para não ser interrompido na sua conversa “em boa hora”, deixando a ministra a sua espera e demorando mais de vinte minutos para desligar o telefone e, finalmente, vir ao encontro dos outros governantes. Claro, Angela Merkel já não o esperava mais, depois de vinte minutos ela desistiu – paciência tem limites, principalmente para ela e seus “costumeiros sorrisos”.
Depois desse dia ocorreu a tragédia na cidade Áquila, no interior da Itália – até a última notícia já haviam morrido mais de 270 pessoas, e tantas outras estavam desabrigadas. Emocionados pelo ocorrido, trinta e cinco países ofereceram ajuda aos italianos, mas Berlusconi recusou: Não preciso de ajuda, temos dinheiro o bastante para sanar esse problema, disse ele ao mundo, e logo depois aceitou a ajuda dos Estados Unidos: Eles podem nos ajudar mais, teria justificado o primeiro ministro dos desabrigados. Recusou a ajuda de seus parceiros da Europa e aceitou dos americanos; é mesmo um “grande diplomata”. Foi um belo esforço para se afastar e se tornar mal quisto pelos seus colegas europeus. Que gênio!
Mas ele não parou por aí, poucos dias depois do primeiro dia de terremotos e da grande tragédia, o grande ministro vai à TV e diz que os desabrigados estão bem, estão bem instalados, têm tudo o que precisam e que estão vivendo como em um “acampamento de férias”. Sensível, muito sensível. Realmente perder tudo, ter membros da família mortos sob escombros de prédios e casas caídas, outros parentes desaparecidos, ter perdido sua casa e tudo o que construiu, e depois passar a morar em barracas, sabendo que as cidades só poderão estar reconstruídas, segundo a defesa civil, por volta de três anos à frente, é realmente passar a viver num acampamento de férias, claro!
Contudo ele se defendeu depois, disse que só queria deixar as vítimas mais animadas. Tenho certeza que ele conseguiu, por isso peço a todos que, por favor, levantem-se e deem uma salva de palmas para Berlusconi, o ministro do ano no planeta. E olha que ainda temos oito meses pela frente.
Imagem: Estátua em Áquila.
Olá, William.
ResponderExcluirEu também concordo que presidentes como Moralez são ridículos. No entanto, acho que só existem tais figuras devido as condições atuais do mundo.
Figuras como ele e Chavez só surgem devido a constante exploração a que os povos, como os sulamericanos e africanos, vêm sofrido pela grandes nações. O povo quer alternativas para que seus países emerjam como fortes.
Daí que demagogos como nossos amigos conseguem assumir um papel de destaques com suas infantilidades.
Abraços
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hahahahahaha Este ministro da Itália é uma topeira msm!!Pra vc ver que não é só nas Américas que existem os políticos paspalhões!!!
ResponderExcluirBjussssssss