A cada batida do relógio
uma folha cai,
uma vida vai
sem se despedir.
Entre cada segundo
de um tic-tac
uma verdade morre,
uma mentira nasce.
E o mundo segue seu curso,
desviado, há muito,
entre os segundo do relógio.
Poema extraído do meu livro O mundo de vidro, publicado em 2005.
Imagem: Salvador Dali, Soft Wach, 1954.
02/03/2010
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO tempo é responsável pelo que vai, pelo que vem... e o rio segue calmamente seu percurso.
ResponderExcluirBeejo, e gosto muito estar aqui!
Adorei o poema realista/pessimesta, tão bem engrenado/engendrado com o tempo marcado.
ResponderExcluirTempus fugit!
ResponderExcluirBelo!
As verdades que vão e voltam com o tempo...Dei a elas o nome de : MOMENTO
ResponderExcluirGosto muito de ler-te!
Belo poema. Lindo Blog!
ResponderExcluirParabéns pelo texto escolhido [A Fuga] a ser encenado pelo Teatro para Alguém[ no Cronópios] Abraços sylvia
ResponderExcluir"A fuga" foi o rexto escolhido pelo Teatro para Alguém Parabéns mais uma vez , William Abraços sulvia
ResponderExcluirMenina de Essência e Palavras, obrigado por estar aqui. Um beijo!
ResponderExcluirAngela, obrigado!
Marcos, é isso!
Angélica, obrigado por sempre estar por aqui me lendo.
Their Fair, que bom que gostou. Seja bem vinda!
Sylvia, mais uma vez, obrigado, menina.
"A cada segundo" não é só um belo poema , mas também a fala de uma alma sensível! Sou sua admiradora! syl
ResponderExcluirPARABÈNS pela encenac'ao de seu texto no Teatro p Alg[uem !!! N'ao assisti , mas quem viu adorou! Abra;os sylvia
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