18/01/2008

janeiro 18, 2008

Seguem abaixo uma lista dos meus livros publicados. Ao lado de cada um faço um pequeno comentário - pequeno mesmo - para tentar descrevê-los, mesmo que superficialmente, àqueles que ainda não os conhecem. Além dos que estão listados aqui, há um romance; mas esse ainda não foi para o prelo, por tanto, comento posteriormente; por hora, fiquemos com os palpáveis. Vamos a eles:






Sombras. Primeiro livro de poemas, publicado em 2001, que reúne poemas de várias épocas. Em tom forte, e um  tanto duro, esse livro retrata o homem e a sociedade, em seus medos, dores e angústias.













Noturno. Segundo livro de poemas, publicado em 2003, com poemas que abordam o homem e a sociedade, conservando o tom forte do primeiro livro, no entanto, com menos agressividade, adquirindo uma cara mais melancólica. Também foi o livro que realmente iniciou a minha projeção como escritor, conquistando mais leitores, inclusive escritores bem mais antigos do que eu e mais conhecidos no circuito nacional e internacional da Literatura.











O Mundo de Vidro. Publicado em 2005, esse é o meu livro que mais longe chegou, digamos assim. Como os dois anteriores, esse também foi a leitores de outros países, entretanto, em mais mãos que os seus antecessores. Seu tom é mais melancólico, e não agressivo, os versos são mais cuidadosamente lapidados. Os jornais o descreveram como "melancolia poética" - todos os meus livros de poemas são melancólicos, na realidade. Numa avaliação geral, posso dizer que O Mundo de Vidro é o meu livro que mais agradou, que mais elogios recebeu, e que mais tem seus versos distribuídos por páginas, sites e blogs na internet. Concursos nunca ganhou, eu nunca me interessei em participar de concursos literários; fui até recriminado por isso: uma professora universitária, além da admoestação, para usar uma palavra mais clássico-acadêmica, me garantiu que eu teria vencido qualquer concurso; mas já era tarde quando ela me censurou, o livro pertencia a um ano depublicação anterior aos permitidos naquele momento. Confesso que não me importei, mas fiquei feliz que o livro tenha agradado tanto; segundo o gentil Affonso Romano de Sant'Anna, esse livro é "uma preciosidade poética do circuito não-oficial". Bonita declaração. Obrigado pelas palavras, meu querido - espero que ele já tenha saído do circuito não-oficial.



Genealogia de Outono. Esse é o meu quarto livro de poemas. Acaba de ser gerado, portanto, ainda não há muito  que escrever sobre ele, a não ser que tem características semelhantes as do seu antecessor; o mesmo tom melancólico, o mesmo lapidar. Vou deixar que ele amadureça mais um pouco entre os leitores, e em mim, para comentá-lo melhor. Fiquem à vontade para tirarem suas conclusões.














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